1. Qual é o seu nome?
“Cinderela compulsiva.”
(Cinderela compulsiva)
2. Onde você mora?
“...numa nave espacial.”
(Nave Espacial)
3. Descreva-se.
“Contrariada, desconfortável,
mascarada, incontrolável.”
(Contrariada)
4. O que as pessoas pensam sobre você?
“Seus presentes não valem tanto assim,
suas historinhas não são tão boas assim.”
(Contrariada)
5. Onde queria estar agora?
“Vou viajar pelo mundo num segundo,
pelos becos imundos e sumir na fumaça.”
(Dura feito aço)
6. Como é sua vida?”
“Quem não precisa de um empurrão que voará a beira de um precipício?
Doces venenos que me dão satisfação, mesma loucura do mesmo princípio.”
(Dilema)
7. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?
“...um pouco de qualquer artifício mágico da sorte.”
(Artifício mágico)
8. O que você vê ao seu redor?
“Eu olhei ao meu redor para reconstruir o meu castelo caído.”
(Ódio)
9. Como está o seu coração?
“Dou risadas por estar sozinha
mais um dia, semanas, um mês.”
(Dilema)
10. Fale sobre seu passado.
“Milhões de momentos mortos que hoje não voltarão.”
(Rosas Negras)
11. Escreva uma frase sábia.
“Quem semeia vento colhe tempestade, isso é fato.”
(Nave espacial)
12. Agora, despeça-se.
“Eu voltarei bem antes do que você imagina.”
(Celebrity)
Meme - Banda Luxúria.
Por que escrever?
A gente se mete a escrever porque tem medo de morrer sem ter dormido com um cara popular; porque se até Lolita Pille o faz qualquer um pode fazê-lo; porque sabe que o cinema atual quase sempre é tempo perdido; porque tem inveja dos micos que aparecem na tela e ganham milhões; porque é um rockstar frustrado; porque não sabe qual carreira seguir; porque na falta de melhores oportunidades quer ser como J.K.Rowling; porque essa edição do Big Brother Brasil já terminou.
A gente se mete a escrever porque não se atreve a assaltar um supermercado quando não tem dinheiro pro chiclete; porque ama aquele cara que namora aquela garota linda; porque não há revistas interessantes suficientes; porque não é aquela garota linda, nem a garota inteligente, nem a popular; porque é a garoto nada; porque quer fazer alguma coisa além de comer e dormir; porque sua mãe grita o tempo todo; porque não há ilusões nem luz no fim do túnel; porque sua mãe grita um pouco mais; porque o Che Guevara dentro de você ainda está adormecido; porque não tem coragem para pular de Bungee Jump; porque não tem aquela cruzada de pernas da Sharon Stone; porque era uma vez o amor mas eu tive que matá-lo novamente.
O bom é que escrever não serve para nada daquilo que a gente quer. Escrever é uma fuga da realidade, um passatempo, uma vontade, um sonho, um limite. O bom é que depois de escrever a gente se sente na mesma. Tudo continua no seu devido lugar (menos você, maldito cabelo).