Meme - Banda Luxúria.

Post de hoje será o meu Meme. Fui indicada pela Amanda. Escolhi a Banda Luxúria, porque acho as letras das músicas por eles tocadas incríveis.

1. Qual é o seu nome?
“Cinderela compulsiva.”
(Cinderela compulsiva)

2. Onde você mora?
“...numa nave espacial.”
(Nave Espacial)

3. Descreva-se.
“Contrariada, desconfortável,
mascarada, incontrolável.”
(Contrariada)

4. O que as pessoas pensam sobre você?
“Seus presentes não valem tanto assim,
suas historinhas não são tão boas assim.”
(Contrariada)

5. Onde queria estar agora?
“Vou viajar pelo mundo num segundo,
pelos becos imundos e sumir na fumaça.”
(Dura feito aço)

6. Como é sua vida?”
“Quem não precisa de um empurrão que voará a beira de um precipício?
Doces venenos que me dão satisfação, mesma loucura do mesmo princípio.”
(Dilema)

7. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?
“...um pouco de qualquer artifício mágico da sorte.”
(Artifício mágico)

8. O que você vê ao seu redor?
“Eu olhei ao meu redor para reconstruir o meu castelo caído.”
(Ódio)

9. Como está o seu coração?
“Dou risadas por estar sozinha
mais um dia, semanas, um mês.”
(Dilema)

10. Fale sobre seu passado.
“Milhões de momentos mortos que hoje não voltarão.”
(Rosas Negras)

11. Escreva uma frase sábia.
“Quem semeia vento colhe tempestade, isso é fato.”
(Nave espacial)

12. Agora, despeça-se.
“Eu voltarei bem antes do que você imagina.”
(Celebrity)

Confesso que tentei usar as letras do Nx Zero, mas não consegui responder quase nada, ha-ha. Segredinho nosso, ok?! E não, não vou indicar nennhum blog específico porque estou começando agora e ainda não fiz amigos por aqui. Ou seja, achou legal? Faça o seu também. A única condição é me mandar o link para ler depois, ok?! *-*

Por que escrever?


A gente se mete a escrever porque não foi capaz de bater num motorista que quase nos atropelou na rua; porque não enfrentou um policial louco que xingou sua mãe; porque não cuspiu num professor que dizia que a Terra é redonda; porque deixou que pegassem seu lugar na fila do cinema; porque pensa que há uma forma fácil de fazer fama e dinheiro; porque se gente como a Bruna Surfistinha faz isso, a gente também pode fazer; porque não é bom em física; porque não quer ser médico nem advogado; porque está com raiva do mundo inteiro; porque odeia as pessoas e quer insultá-las.


A gente se mete a escrever porque um garoto lindo lhe disse que gostava de escritoras; porque precisa de um álibi para não trampar; porque isso o faz sentir-se superior; porque leu uns romances de caubói e quer entrar na concorrência; porque é um caubói sem Oeste; porque pessoas como Sidney Sheldon o fazem; porque não tem voz; porque não tem ritmo; porque descobre que os garotos bonitos dizem que as escritoras são cultas mas saem com as dançarinas; porque é magro e não tem remédio; porque está acima do peso e não consegue emagrecer.

A gente se mete a escrever porque tem medo de morrer sem ter dormido com um cara popular; porque se até Lolita Pille o faz qualquer um pode fazê-lo; porque sabe que o cinema atual quase sempre é tempo perdido; porque tem inveja dos micos que aparecem na tela e ganham milhões; porque é um rockstar frustrado; porque não sabe qual carreira seguir; porque na falta de melhores oportunidades quer ser como J.K.Rowling; porque essa edição do Big Brother Brasil já terminou.

A gente se mete a escrever porque não se atreve a assaltar um supermercado quando não tem dinheiro pro chiclete; porque ama aquele cara que namora aquela garota linda; porque não há revistas interessantes suficientes; porque não é aquela garota linda, nem a garota inteligente, nem a popular; porque é a garoto nada; porque quer fazer alguma coisa além de comer e dormir; porque sua mãe grita o tempo todo; porque não há ilusões nem luz no fim do túnel; porque sua mãe grita um pouco mais; porque o Che Guevara dentro de você ainda está adormecido; porque não tem coragem para pular de Bungee Jump; porque não tem aquela cruzada de pernas da Sharon Stone; porque era uma vez o amor mas eu tive que matá-lo novamente.

O bom é que escrever não serve para nada daquilo que a gente quer. Escrever é uma fuga da realidade, um passatempo, uma vontade, um sonho, um limite. O bom é que depois de escrever a gente se sente na mesma. Tudo continua no seu devido lugar (menos você, maldito cabelo).